Gaeco propõe 54 denúncias ligadas a golpes financeiros em Guarapuava
Denúncias são fruto de 400 representações criminais feitas ao Ministério Público
O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apresentou 54 denúncias criminais relacionadas à Operação Damna, deflagrada em dezembro do ano passado, que apurou ilícitos ligados a golpes financeiros praticados por meio de duas empresas do ramo de investimentos. O Gaeco sustenta que os 12 requeridos nas ações penais – sócios e empregados das empresas – incorreram em crimes de organização criminosa, lavagem de ativos, estelionato, favorecimento real e falsidade ideológica, entre outros.
As denúncias são fruto de 400 representações criminais feitas ao MPPR por pessoas que foram lesadas pelos grupos empresariais. Considerando apenas essas vítimas, os denunciados chegaram a captar cerca de R$ 40 milhões*. Além das ações penais, o Ministério Público obteve o sequestro judicial de valores das empresas e dos sócios, no total de R$ 16.696.797,03, e o confisco de imóveis e veículos de luxo. Esses bens devem ser destinados ao ressarcimento das pessoas lesadas com as ilegalidades. Um grupo é alvo de 40 ações e o outro de 14, com seis réus citados em cada uma.
PROMESSAS ENGANOSAS
Conforme relata o Gaeco nas denúncias, as empresas estabeleceram “esquemas ponzi”, causando prejuízos milionários a centenas de pessoas, principalmente na cidade de Guarapuava. As vítimas eram atraídas com a promessa de investimentos de alta rentabilidade em operações na bolsa de valores (lucros de 4% a 12% ao mês), supostamente sem qualquer risco. Por meio de auditorias, o Ministério Público demonstrou que, na verdade, as empresas apresentavam prejuízos milionários em operações de day trade (tipo de negociação utilizado no mercado financeiro).
Todas as vítimas foram informadas sobre o número das respectivas ações penais, que estão em trâmite perante a 1ª Vara Criminal de Guarapuava.
ESQUEMA PONZI
Diferente da pirâmide financeira, esse sistema funciona sem a captação em cadeia de recursos, ou seja, o suposto investidor (vítima) não precisa angariar outros para ao manutenção do golpe. A captação de investidores fica a cargo do idealizador do esquema ou seus associados. Nesses casos, os criminosos induzem o investidor em erro, prometendo grandes rentabilidades sobre o capital investido, mas, na verdade, as remunerações mensais das vítimas são pagas com os valores dos novos clientes cooptados.
Deixe seu comentário:
Veja Mais
-
SEGURANÇA Prefeito Baitala anuncia início do projeto para criação da Guarda Municipal em Guarapuava
Reunião aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (25) e contou com a presença dos secretários de Finanças, Planejamento, Administração e Trânsito
25/04/2025 21h00 -
OLHO NA DATAProva do PSS para estagiários será realizada neste domingo (27) em Guarapuava
Com mais de mil inscritos, prova do processo seletivo será aplicada online
25/04/2025 17h00 -
ON LINEAprenda como comprar seguidores engajados em 2025
A popularização dessa estratégia fez com que surgissem muitos sites duvidosos, tornando difícil separar o que é bom do que só traz prejuízos
25/04/2025 16h30 -
OLHA O FRIO CHEGANDOMassa de ar polar derruba temperaturas no Paraná a partir do final de semana; Guarapuava deve ter 10ºC de mínima
Em Palmas e General Carneiro, no Sul do Estado, as temperaturas mínimas podem ficar entre e 7ºC e 6ºC, segundo o Simepar
25/04/2025 16h08 -
OLHO NO FUTUROVereador Nego Silvio leva experiência do Legislativo para estudantes de Guarapuava
“É importante despertar nos jovens o interesse pela política, pois são o nosso futuro”, afirma
25/04/2025 15h23 -
OPORTUNIDADESCom 500 vagas, Secretaria da Educação publica edital do novo PSS da rede estadual de ensino
PSS é destinado à contratação temporária de professores, pedagogos e tradutores/intérpretes para a rede estadual de ensino
25/04/2025 14h50