Vendas do comércio paranaense acumulam alta de 2,4% em 2025, acima da média nacional
No comparativo mensal entre outubro de 2025 com o do ano passado, a alta foi de 1,6% no volume de produtos comercializados pelo setor varejista

O comércio paranaense acumula alta de 2,4% no volume de produtos vendidos de janeiro a outubro de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. É o que aponta a mais recente edição da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (11 de dezembro de 2025). Com esse desempenho, o Paraná supera novamente a média do País, que registrou expansão de 1,5% no mesmo intervalo.
O resultado do Estado setor ficou acima do obtido por outras unidades da federação com grande relevância econômica, a exemplo de Minas Gerais e Bahia, ambos com 1,6%, assim como Goiás (1%), São Paulo (0,5%) e Rio de Janeiro (-2%).
O resultado consolidado do ano reflete principalmente o avanço de segmentos que tradicionalmente impulsionam o varejo estadual. O grupo de eletrodomésticos registrou a maior alta do período, com expansão de 14,5% no volume de vendas. Na sequência aparecem tecidos, vestuários e calçados, com aumento de 6,8%, e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que avançaram 3,3%. Hipermercados e supermercados, segmento de maior peso na estrutura do varejo, também contribuíram positivamente, com elevação de 2,8%.
No varejo ampliado, que inclui setores adicionais à estrutura tradicional, o desempenho também foi positivo. As vendas de materiais de construção cresceram 4,2% no acumulado do ano, enquanto o atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve variação de 0,5%.
O levantamento do IBGE mostra ainda que, na comparação mensal entre outubro de 2025 e outubro de 2024, o varejo paranaense registrou alta de 1,6% no volume de vendas. O grupo de outros artigos de uso pessoal e doméstico liderou as variações positivas, com avanço de 15,9%. Também se destacaram eletrodomésticos (4,9%), artigos farmacêuticos (2,2%) e hipermercados e supermercados (1,6%).
A partir do desempenho do volume de vendas, houve também aumento relevante no faturamento de setores específicos. A receita nominal de vendas, indicador que reflete o total arrecadado pelas empresas antes de descontos e impostos, mostrou avanços expressivos em segmentos que já vinham contribuindo positivamente em termos de volume.
As vendas de eletrodomésticos registraram alta de 14,4% no acumulado do ano, enquanto tecidos, vestuários e calçados cresceram 12,1%. Hipermercados e supermercados avançaram 9,1%, materiais de construção tiveram aumento de 8,9% e outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 8,7%. O segmento de livros, jornais, revistas e papelarias apresentou variação positiva de 6,3%.
No comparativo entre outubro de 2025 e outubro de 2024, a receita nominal teve destaque maior em outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,2%), móveis (11%), artigos farmacêuticos (6,9%) e tecidos, vestuários e calçados (6,2%). Avanços desse tipo reforçam a disposição de consumo e favorecem o planejamento das empresas, uma vez que ampliam a margem operacional e sustentam estratégias de estoque, crédito e expansão de serviços.
NOVEMBRO COM BLACK FRIDAY
O conjunto desses indicadores aponta para um fim de ano positivo para o comércio paranaense. Além do período natalino, que tradicionalmente impulsiona as vendas, o setor deve sentir os efeitos do bom desempenho de novembro, impulsionado pela já tradicional Black Friday. A combinação de maior circulação de consumidores, promoções agressivas e recuperação de segmentos específicos tende a gerar um ambiente de confiança para lojistas e fornecedores na reta final de 2025.
SOBRE A PESQUISA
A PMC acompanha o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista. Ela traz resultados mensais da variação do volume e da receita nominal de vendas para o comércio varejista e o varejo ampliado – que inclui automóveis e materiais de construção – em nível nacional e estadual. Os resultados estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.
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