Universidades e cooperativas unem forças no combate ao enfezamento do milho
Um dos pontos destacados na abertura do evento foi a relevância da parceria entre as universidades e cooperativas
Foi aberta na última quarta-feira (7 de maio), no Centro Cultural Mathias Leh, em Entre Rios, a quinta edição do Seminário da Rede do Complexo de Enfezamento do Milho (CEM). O evento, que seguiu ao longo de quinta-feira (8) no Câmpus Cedeteg, reuniu representantes de universidades, centros de pesquisa, sindicatos rurais, empresas e cooperativas agrícolas, em um esforço conjunto para debater soluções para um dos principais problemas fitossanitários da cultura do milho no Brasil.
Organizado pela Unicentro, o seminário teve a pesquisa científica como foco, a ideia central foi apresentar e discutir avanços no estudo do complexo de enfezamento – conjunto de doenças transmitidas por cigarrinhas que causam perdas significativas nas lavouras – além de fortalecer redes colaborativas entre a academia e o setor produtivo.
O analista de suporte da Cooperativa Coamo, Bruno Lopes, destaca a participação das cooperativas desde o início da Rede CEM. Segundo ele, a rede de pesquisa integra parte importante do desenvolvimento técnico das lavouras de milho em todo o estado. “Nós realizamos ensaios internos e também trocamos ideias com as outras cooperativas que estão participando da rede, para juntarmos todas as informações e disponibilizar para o agricultor, que seria o maior beneficiário”. afirma.
Um dos pontos destacados na abertura do evento foi a relevância da parceria entre as universidades e cooperativas. O apoio financeiro, estrutural e técnico dessas entidades tem sido fundamental para viabilizar a continuidade e a expansão de pesquisas aplicadas. Essa colaboração possibilita que os estudos realizados pela Unicentro e demais instituições parceiras cheguem ao campo com mais agilidade e impacto.
O gerente técnico de culturas anuais da Cooperativa Cocamar, Rodrigo Sakurada, explica que como a cooperativa não possui rede de pesquisa interna, o investimento nas universidades são fundamentais para que ocorram inovações e resultados na agricultura. “Nossa tarefa é dar todo o apoio para que os pesquisadores, sejam eles de institutos ou das próprias universidades, consigam fazer as pesquisas com qualidade. A ciência é importante para termos noção técnica exata, como a que temos e está sendo mostrada hoje”, acrescentou Rodrigo, reforçando que o enfrentamento do enfezamento do milho exige um trabalho conjunto, onde pesquisa científica, setor público, setor privado e cooperativismo estão sempre interligados, promovendo sustentabilidade e produtividade.
(Por Mylena Camargo, com supervisão de Giovani Ciquelero)
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