A diretora de Relações Internacionais da Unicentro, professora Cibele Lemke, fez parte de mais uma missão internacional organizada pela Abruem, a Associação Brasileira das Reitoras e dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais. A comitiva passou duas semanas na África do Sul e contou com 39 pessoas, incluindo reitores e assessores de internacionalização das instituições de ensino superior filiadas à associação. Durante a missão, foram visitadas nove universidades sul-africanas e a embaixada brasileira no país.

Segundo a diretora, o principal intuito da viagem foi ampliar as possibilidades de parcerias entre universidades dos dois países. “Quando acontecem essas missões, nós temos um mundo de oportunidades à nossa frente. É um momento de conhecer um conjunto de universidades e, a partir desse conjunto, verificar as principais áreas em que uma parceria pode de fato ser realizada. A Unicentro, participando dessas missões, ela também consegue mostrar o seu potencial e suas áreas de pesquisa. Ou seja, ela se coloca no mapa da internacionalização”, explica Cibele.

A missão iniciou em Durban, onde a comitiva visitou duas universidades e também participou da Ieasa Conference, evento de educação internacional que acontece anualmente desde 1997. A agenda também incluiu visitas a universidades da Cidade do Cabo, Porto Elizabeth e Joanesburgo. “A África do Sul desponta atualmente em questões relacionadas ao ensino superior e ao financiamento de pesquisas. Visitamos instituições bastante consolidadas, todas com um número expressivo de alunos. Na Cidade do Cabo, por exemplo, foram três universidades e cada uma delas têm em torno de 20 a 25 mil estudantes. Um destaque especial também para a Universidade da África do Sul, em Joanesburgo, que tem 400 mil estudantes, entre alunos presenciais e à distância”, pontua a diretora.

Encerrando a missão, a comitiva foi recebida pelo ministro-conselheiro Felix Baes de Faria na Embaixada do Brasil no país, que fica em Pretória. “Nessa visita, conversamos sobre o estreitamento de parcerias entre o Brasil e a África do Sul”, complementa.

Cibele ainda conta que há a expectativa de que convênios sejam firmados futuramente a partir desse primeiro contato com algumas instituições, especialmente para oportunidades de mobilidade discente e docente. “Acredito que o ponto forte dessa missão é pensar na questão da mobilidade. São universidades que têm potencial para receber estudantes e professores, e são espaços nos quais eles vão ter um super aproveitamento dessa experiência”, conclui.