Suspeito de estuprar as três filhas em Matinhos é localizado e preso em Guarapuava
Homem de 35 anos já havia sido condenado antes pelo mesmo crime
Um homem de 35 anos foi preso em Guarapuava na noite dessa quarta feira (11 de janeiro - LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO), suspeito de estupro de vulnerável contra as próprias filhas. As meninas com idades entre 10 e 15 anos moram com a mãe em Matinhos, no litoral do estado, local onde aconteceriam os atos, quando visitava a família.
O suspeito foi preso em Guarapuava e será transferido para a Delegacia de Matinhos.
O suspeito já tem condenação anterior. Ele foi preso em flagrante no verão de 2022, pelo mesmo crime. Foi preso em flagrante, depois preventivamente e, então, condenado a 12 e 15 anos de reclusão. No entanto, foi mantido preso por oito meses, tempo que durou o processo.
O delegado Cristiano Quintas, chefe do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) e que atua em Matinhos, na Operação Verão Maior, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), relatou nesta quinta (12) que a denúncia de que o homem teria voltado a cometer o crime de estupro de vulnerável contra as filhas chegou até a delegacia por meio de dois conselheiros tutelares do município na quarta-feira.
“Diante da gravidade, o mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário, no final da tarde de ontem [quarta] e nós, com apoio da 14ª Subdivisão de Guarapuava, que por sua vez recebeu apoio do 16º Batalhão da Polícia Militar, foi localizado o suspeito condenado e dado cumprimento ao mandado de prisão”, relata Quintas.
AMEAÇA DE MORTE E FUGA
A polícia apurou que, diante das condenações, o suspeito se mudou com a mãe para a cidade de Guarapuava, mas, eventualmente, visitava a casa da família em Matinhos, localizada no Mangue Seco.
Foi verificado, ainda, que o pai das meninas pretendia fugir com as três e a esposa, inclusive já com data marcada. “Essa foi a preocupação do Conselho em nos procurar e impedir essa fuga, e averiguar se os fatos tornaram a acontecer”, conta o delegado.
Com os novos fatos, foi aberto um novo inquérito policial e solicitadas medidas de proteção das filhas do suspeito, que assim como a mãe delas, eram ameaçadas, inclusive, de morte, como revela Quintas.
“É natural, nesses casos, a alienação parental e as ameaças que ele proferia contra as filhas e a esposa. Inclusive, nós temos material que o Conselho Tutelar nos trouxe, oriundos do aparelho celular das adolescentes, onde fica notório o terror que ele impunha a elas à mãe delas. Inclusive ameaça de morte.”
O delegado conta que, inicialmente, houve tentativa de acobertamento do caso por parte das filhas, por conta do medo, devido às ameaças. Em um primeiro momento, elas chegaram a defender o condenado. “Mas, depois que se sentiram acolhidas, começaram a revelar alguns fatos que vão fazer parte deste inquérito que foi aberto.”
O caso segue sob condução da Delegacia de Matinhos, de onde partiu o mandado de prisão do suspeito. As filhas dele foram acolhidas pelo Conselho Tutelar.
(Com Banda B)
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