O movimento Outubro Rosa marca o mês de conscientização do cuidado e de prevenção ao câncer de mama, mas também ressalta a importância de se compreender e dialogar sobre a relação do tratamento do câncer de mama e as doenças mentais, para o enfrentamento de todo o processo.
Alguns tratamentos provocam gatilhos que podem ser estressores para o início ou até para piora de um quadro depressivo nessas pacientes. Nesse momento de pandemia do novo coronavírus (covid-19), muitas mulheres procuram tardiamente ou estão adiando seus exames de rotina.
Transtornos
A alta incidência de depressão e ansiedade em mulheres com diagnóstico de câncer de mama envolve tanto fatores emocionais, como físicos.
Ao mesmo tempo, o câncer, em si, provoca alterações no metabolismo, que podem abrir caminho para transtornos mentais como a depressão e a ansiedade
Como todo câncer, o de mama é uma doença oncológica que gera, muitas vezes, um estigma, as reações iniciais em muitas mulheres são de medo, de angústia, de questionamentos sobre a razão de aquilo ter acontecido com elas, que sempre tiveram bons hábitos de vida, com exercícios físicos e alimentação saudável.
O câncer por si só é uma doença estressante tanto para a mulher que está fazendo o tratamento, como para seus familiares. Por isso, a importância de que haja um suporte do ponto de vista psicoafetivo no período que envolve o tratamento para que a mulher não se sinta inútil e que haja parceria com o companheiro.
Enfrentamento
É preciso desmistificar o câncer como uma sentença de morte, o que ajuda a mulher no combate à doença. A mulher que descobriu um tumor de mama necessita de apoio psiquiátrico e psicológico desde o início do processo, porque se pode com isso prevenir que os quadros de depressão e ansiedade se agravem.
(Com Agência Brasil)
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