Nessa sexta-feira (22 de setembro), o prefeito de Guarapuava, Celso Góes, recebeu em seu gabinete, integrantes da Secretaria Municipal de saúde e o coordenador do curso de medicina do Centro Universitário Campo Real, Anderson Vinicius Kugler Fadel. Na ocasião, o chefe do executivo municipal ouviu detalhes sobre o projeto de organizar uma Rede de Atenção Oncológica (ROA) no município. Os trabalhos, conforme explicado, têm a finalidade de reduzir a mortalidade e a morbidade causadas pela doença, assim como diminuir sua incidência e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Isto, de acordo com a equipe, é possível com a promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos.

“Estamos sempre buscando formas de atender melhor a nossa população. A apresentação de projetos como esse mostra como Guarapuava está inovando e avançando, principalmente na questão da saúde”, destacou Celso Góes.

O projeto ainda visa promover a articulação de todos os pontos da rede de atenção ao paciente com câncer, possibilitando o diagnóstico precoce no prazo máximo de 30 (trinta) dias, conforme a Lei 13.896, de 30 de outubro de 2019; e articular todos os pontos da rede de atenção ao paciente com câncer. A partir de então, tem o início o tratamento oncológico no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a partir da assinatura do laudo anatomopatológico, conforme a Lei 12.732, de 27 de novembro de 2012.

Segundo o professor Anderson Vinicius, a proposta foi apresentada com o intuito de reduzir o prazo de início do tratamento, uma vez que se constatou demora no atendimento de pessoas com suspeitas, ou que já apresentam a doença. Com a rede de assistência, conforme pontua, o tratamento começará imediatamente e os números de casos também tendem a diminuir.

“A ideia do projeto da Rede de Atenção Oncológica é que a gente consiga facilitar o caminho que o paciente com suspeita de câncer ou aquele paciente que precisa de prevenção de câncer possa ter dentro da nossa rede de assistência. Para que com isso a gente consiga fazer mais diagnósticos precoces e cuidar desses pacientes antes, aumentando a chance de sobrevida e diminuindo os efeitos colaterais dos tratamentos de câncer”, explicou o coordenador.

Após a apresentação, o projeto entrará em análise para a captação de recursos.