Um casal saiu para trabalhar nessa terça feira (21 de junho) e pediu para uma vizinha “ficar de olho” nos dois filhos, de sete e cinco anos, que ficaram em casa em Guarapuava. Porém, os dois meninos fugiram e o caso acabou parando na Polícia Militar.

A ocorrência foi registrada às 10h, no bairro Santa Cruz. Os policiais foram informados pelo denunciante que dois meninos, um de aparentemente sete anos e o outro de cinco anos de idade, chegaram em sua residência dizendo estarem perdidos. Porém, quando eram questionados, sobre qual eram seus nomes, onde moravam, quem eram seus pais, porque estariam na rua, a única coisa que respondiam era que não sabiam.

No local, os policiais conseguiram algumas informações, sendo que eles disseram seus nomes e idade, 7 e 5 anos, e que moravam nas proximidades e levariam a equipe até a casa deles. Após isto, juntamente com as duas crianças, os PMs se deslocaram até o bairro Santa Cruz. No local, a equipe constatou que o portão do terreno estava entre aberto, bem como a porta da residência do meio do terreno, encontrava-se aberta e ao fundo do terreno havia duas casas trancadas, porém no local não havia ninguém.

As crianças apontaram como sendo sua residência a casa que se encontrava aberta. No local, não foi localizado nenhum responsável pelas crianças. Foi acionado o Conselho Tutelar, que se fez presente e encaminhou as crianças até a Fundação Proteger.

Após o encaminhamento das crianças, a equipe conseguiu contato com vizinhos e estes disseram que os pais seriam, a mãe de 25 anos, e o pai seria de 29 anos, informando a empresa que o pai trabalha. Foi deslocado até o possível local de trabalho do pai, onde foi feito contato com ele, repassando a situação. O pai disse que a vizinha fica "de olho nas crianças", enquanto ele e a esposa trabalham, não sabendo o que teria ocorrido para que as crianças ficassem sozinhas.

 Diante disto, foi deslocado com ele até o local de trabalho de sua esposa, onde em contato com ela, disse que traz sua filha de um ano de idade para o trabalho e que deixa os outros dois filhos em casa, porém que sua vizinha olha eles.

Já acompanhado dos pais dos menores, a equipe deslocou até a Fundação, onde o conselheiro fez as devida orientações cabíveis. Diante disto, por não terem com quem deixar as três crianças naquele momento, foi feito encaminhamento apenas da mulher até a Delegacia para que fossem tomados os procedimentos cabíveis, sendo a outra parte orientada e identificada para procedimentos futuros.