Outubro Rosa: cai número de mamografias realizadas pelo SUS

Cerimônia online marcou lançamento da campanha no país

07/10/2020 15H00

O número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) caiu entre janeiro e julho deste ano, em comparação com os anos anteriores. O número de mamografias realizadas até julho de 2020 foi de 1,1 milhão, contra 2,1 milhões nos mesmos períodos de 2018 e 2019.

De acordo com o Ministério da Saúde, a pandemia de covid-19 foi o fator principal para a diminuição da procura por esse serviço, ainda que as unidades de saúde tenham mantido o atendimento e a oferta de tratamento às pacientes.

Apesar dos problemas trazidos pela pandemia, o Ministério da Saúde destaca que em 75,54% dos atendimentos realizados neste ano, o tempo de até 60 dias entre o diagnóstico e o tratamento em todos os estágios do câncer de mama no SUS foi respeitado.

Com o slogan Cuidado com as Mamas, Carinho com seu Corpo”, a campanha do Outubro Rosa de 2020 busca conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. No âmbito do SUS, o controle passa pelo diagnóstico precoce na Atenção Primária à Saúde e pelo rastreio mamográfico.

A recomendação é que mulheres sem sintomas ou sinais de doença com idade entre 50 a 69 anos façam a mamografia a cada dois anos. Ao ser atendida na Unidade Básica de Saúde, independentemente do motivo da procura, toda mulher nessa faixa etária deve ser abordada para a realização do exame.

O Outubro Rosa está centrado no cuidado integral das pessoas para a promoção de hábitos de vida saudáveis, já que fatores como obesidade e consumo de álcool podem piorar os resultados e riscos para o câncer de mama. A estimativa é que cerca de 30% dos casos podem ser evitados com a adoção de hábitos simples como praticar atividades físicas, alimentação saudável e controle de peso, evitar bebidas alcoólicas e cigarros, amamentar e evitar hormônios sintéticos.

No caso da amamentação, estima-se que o risco de desenvolver câncer de mama diminui de 4,3% a 6% a cada 12 meses de duração da amamentação.

(Com Agência Brasil)

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