Facebook e Twitter estão ‘ameaçados de extinção’?

Demissões em massa apontam para fim das redes

26/11/2022 15H43

A menos que você tenha ficado offline nas últimas semanas, provavelmente está ciente da onda de choque que atinge o mundo das grandes empresas de tecnologia. No mês passado, veio à tona que alguns dos maiores players do setor — Apple, Netflix, Amazon, Microsoft, Meta (dona do Facebook) e Alphabet (dona do Google) — sofreram uma perda de mais de US$ 3 trilhões em valor de mercado nos últimos 12 meses na bolsa americana.

Em novembro, vários deles, incluindo a gigante do comércio eletrônico Amazon, anunciaram grandes demissões que, ao redor do mundo, já somavam 136 mil postos de trabalho até 21 de novembro, de acordo com o site Layoffs.fyi, que monitora os cortes de empregos na área de tecnologia.

Alguns dos cortes mais substanciais vieram da Meta, controladora do Facebook, que demitiu 11 mil funcionários; e do Twitter, que demitiu 3,7 mil profissionais até agora (cerca de metade de sua força de trabalho).

Isso tudo suscitou dúvidas sobre o futuro de duas das plataformas de rede social mais populares do mundo.

Qual o tamanho do problema do Facebook e do Twitter?

Como mostram os números acima, essas plataformas estão expostas à desaceleração econômica global da mesma forma que outros setores. Isso significa menos dinheiro sendo investido nas empresas — principalmente receitas de publicidade, no caso de plataformas de rede social.

“Qualquer um tentando ganhar dinheiro na área de tecnologia agora terá dificuldade”, diz o professor Jonathan Knee, especialista em mídia e tecnologia da Columbia Business School, em Nova York

Knee afirma que as plataformas de rede social “basicamente se tornaram empresas de publicidade”.

“Quando você depende desse tipo de receita, uma recessão torna o ambiente muito difícil”, ele observa.

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