O Diretório Nacional do Cidadania confirmou nesse domingo (16 de março) a decisão da Executiva nacional do partido de pôr um fim na federação com o PSDB, constituida em 2022. O compromisso, todavia, terá que será mantido até abril do próximo ano eleitoral, 2026, como exige a legislação.

Nota divulgada pela legenda informa que o fim da união foi defendido por filiados de diversos estados, que relataram dificuldade de convivência com membros do PSDB e desvantagens para o Cidadania, que perdeu em número de deputados estaduais e federais, vereadores e prefeitos.

“A federação é passado; vamos em frente, retomando o protagonismo de nossa identidade, que deve apontar para onde o Cidadania pretende caminhar”, disse o presidente nacional Comte Bittencourt.

Na eleição do ano passado, duas capitais-chave geraram desconforto: Curitiba e Rio. Na capital paraense, o deputado federal e presidente estadual do PSDB, Beto Richa, queria concorrer à prefeitura, mas foi surpreendido com o aceno público do Cidadania ao vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD). No Rio, enquanto os tucanos apoiaram o deputado federal Marcelo Queiroz (PP) e indicaram a vice na chapa, a vereadora Teresa Bergher, o Cidadania embarcou na reeleição de Eduardo Paes (PSD).

Com a separação, ambos os partidos já discutem arranjos com outros parceiros.

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