A forte chuva com vento que atingiu Guarapuava na noite dessa sexta-feira (9 de maio) causou estragos em ao menos três instituições de ensino localizadas no bairro 2 Mil: o Colégio Estadual Alba Keinert, a Escola Municipal Luiza Pawlina e o CMEI Elza Carollo. Apesar dos danos estruturais, um esforço conjunto entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal, por meio do programa Mãos Amigas, garantiu que as aulas sejam retomadas normalmente na próxima segunda-feira (12).

Os primeiros danos foram percebidos por volta das 18h30, quando a diretora da unidade escolar comunicou a situação ao Núcleo Regional de Educação. “O prefeito Baitala entrou em contato comigo e organizamos a recuperação. Imediatamente, nossa equipe do Mãos Amigas foi até o local para fazer o levantamento dos estragos. É a primeira vez que conseguimos uma parceria tão rápida entre Estado e Município para resolver problemas estruturais em um espaço compartilhado. Hoje estamos com mais de 25 PPLs, pessoas privadas de liberdade, atuando na força-tarefa”, explicou Marlon Douglas, chefe do Núcleo Regional de Educação.

A diretora da Secretaria Municipal de Educação, Rosana Schwartz, reforçou o comprometimento da equipe envolvida. “No CMEI Elza Carollo, parte do telhado foi danificada, e apesar de termos laje, a água entrou pelas janelas, lâmpadas e portas. Como ainda há água acumulada na laje, está como se estivesse chovendo dentro das salas. Mas os reparos estão em andamento com o apoio dos Mãos Amigas, da nossa equipe da Educação e também com materiais liberados rapidamente pela prefeitura. Até amanhã, tudo estará pronto para que as aulas sejam retomadas com segurança”, afirmou.

Rosana destacou ainda que a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, ajudando na reorganização inicial dos espaços, protegendo móveis e materiais. Já os trabalhos de limpeza, reorganização das salas e reparos no telhado estão sendo realizados pela equipe da Secretaria de Educação e pelo programa estadual Mãos Amigas.

Caso as aulas fossem suspensas, mais de 890 alunos seriam prejudicados: 182 do CMEI Elza Carollo, 412 da Escola Municipal Luiza Pawlina e 304 do Colégio Estadual Alba Keinert, além de afetar diretamente as famílias dessas crianças, especialmente no caso da creche, onde muitos pais trabalham e contam com o atendimento durante o dia.

Para o prefeito de Guarapuava, Denilson Baitala, a prioridade foi agir de forma rápida para garantir a segurança dos alunos e a continuidade das aulas. “Educação é prioridade e a nossa gestão tem o compromisso de agir com rapidez, especialmente em situações emergenciais. Mobilizamos todos os recursos necessários, porque sabíamos do impacto que uma paralisação causaria na vida de centenas de famílias. O trabalho conjunto com o Estado, que nem sempre aconteceu em situações anteriores, foi essencial e mostra o que podemos conquistar quando há diálogo e responsabilidade”, afirmou o prefeito.

A previsão é de que todas as unidades estejam prontas para o retorno das atividades já na segunda-feira, sem necessidade de suspensão das aulas. A resposta imediata ao evento climático é resultado direto da articulação entre o Município, o Governo do Estado e os órgãos de apoio emergencial.