CENSURA NO BRASIL, “PODE ISSO ARNALDO?”

* Por vereador Professor Saulo

21/10/2022 10H03

No meio dessa semana, uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estabeleceu limites de como algumas emissoras de rádio e televisão podem comentar certos assuntos, em especial nesse momento de eleições. O problemas é que tais critérios, só se referem a algumas emissoras e os assuntos, apenas a determinadas pessoas.

Não precisa dizer que várias entidades ligadas ao jornalismo e liberdade de imprensa, entre elas a ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, bem como várias personalidades jornalísticas, entre eles, Boris Casoy e outros tantos, o quais repudiaram tais ações, julgando-as como tendenciosas e excessivas.

É certo criar regras no meio do jogo? Pode isso Arnaldo, já dizia Galvão Bueno! Você acha certo isso num país livre e democrático?

Deixo claro aqui, que não concordo com agressões verbais para com ninguém, muito menos autoridades, como é o caso do atual Presidente ou mesmo de Ex-presidentes, pois acredito que o respeito se deve a tais autoridades bem como à dona Maria que faz o cafezinho ou limpa a empresa. Mas o fato aqui não é a ofensa ou o tipo de expressão, ou mesmo a quem se refere, o fato aqui é um termo que é sinônimo ao que está ocorrendo, que se chama CENSURA, e o que se percebe nitidamente é que se trata de apenas um lado.

Se referir a alguém como Presidiário (se já foi) não pode, mas chamar uma menina de 11 anos de idade, filha de uma autoridade máxima, de Puta, pode. Expor a família de alguém pode, já que são funcionários públicos, mas do outro lado, ninguém sabe por onde andam seus filhos, o que fazem para ganhar a vida, nem mesmo uma foto de “família feliz” mostrando um “L” com uma das mãos dando apoio, isso ninguém vai encontrar nas redes sociais, por que será?

Seríamos nós loucos por achar que isso é censura tendenciosa? Disseminar músicas grotescas e vulgares que depreciam os valores da mulher brasileira e trazem a sensualidade precoce às nossas crianças, isso pode, isso é o que chamam de “cultura”, porém falar verdades ou expressar opinião sobre um candidato, isso não pode.

A que ponto chegamos, e me preocupa, para onde estamos caminhando se não abrirmos nossos olhos, principalmente na hora do voto, hoje algumas palavras foram censuradas, amanhã talvez aumentem esse número de palavras e venham a inserir outras como CRUZ, CRISTO, IGREJA, FAMÍLIA e por aí adiante.

* João Saulo Piasecki, o Professor Saulo, é vereador em Guarapuava

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