As pedras no pé de Pedro!

* Por Rogério Thomas

09/01/2025 15H15

Afinal, o que tem aquela cadeira de presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava?

Parece que quem senta nela recebe “o poder da impunidade”. Na verdade, a falsa sensação de impunidade, pois a Justiça sempre chega até o seu ocupante.

Vamos lá!

Ademir Strechar foi vereador por dois mandatos. Presidente da Câmara, preso em 2011 pelo Gaeco. Strechar saiu da prisão e cumpre a pena em liberdade atualmente.

Com a prisão de Strechar, o vice à época, João do Napoleão (in memorian), assumiu um “mandato tampão”, até que nova eleição fosse realizada.

Em janeiro de 2013, Edony Kluber assumiu a presidência, com um discurso forte de “moralização”. Ele acabou sendo condenado após seu mandato, através de ação do Ministério Público, por peculato, e se afastou da política.

Em 2015 iniciou a era João do Napoleão. Polêmico e autoritário, João usou todas as ferramentas disponíveis para permanecer na presidência até 2022, quando passou o bastão ao seu pupilo Pedro Moraes. Napoleão morreu em 5 de março de 2023, com questões judiciais pendentes.

Agora, é a vez do bom moço Pedro Moraes.

Pedro, aparentemente (há quem questione), desfilou ileso pelo seu primeiro mandato como presidente, se reelegeu de forma turbulenta para o segundo.

Porém, comemorações pra lá de exageradas, a ponto de afirmarem que é ele quem “manda em Guarapuava”, e a falta de posição oficial sobre o caso do vereador Kenny Rogers, que atropelou e matou um idoso enquanto estava embriagado e com a CNH suspensa, estão fazendo “nuvens negras” pairarem sobre a cabeça do jovem presidente.

Moraes se aliou de forma veemente aos vereadores Pablo Almeida e Danilo Dominico, que protagonizaram cenas revoltantes em uma comemoração da vitória de presidente em uma lancha no alagado de Candói.

Os três também já deixaram claro que são oposição, apenas por ser oposição, ao prefeito Denilson Baitala. Com toda essa falsa moral, eles se denominam líderes de um bloco de 11 vereadores, os quais comandam e levam para onde bem entenderem. “Onde nós formos, eles vão”, como se fossem marionetes nas mãos dos três.

E a Justiça no caso de Pedro e seus amigos?

Bom, os dias andam, e a Justiça também!

Um dia, a casa cai! Neste caso, a cadeira cai!

Rogério Thomas

Formado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em Comunicação Social - Bacharelado em Jornalismo. Já correu esse mundão de Deus, mas ainda não viu de tudo.

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