Aldo Bona terá papel fundamental no fortalecimento das universidades do Paraná

Universidades serão propulsoras do desenvolvimento econômico do Paraná

17/05/2019 14H47

O ex-reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e agora superintendente estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, terá papel fundamental no fortalecimento das universidades, transformando-as em propulsoras do desenvolvimento do Estado do Paraná.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse nessa quinta feira (16 de maio), em entrevista coletiva em Maringá, que as universidades estaduais do Paraná serão propulsoras do desenvolvimento das cidades. Segundo ele, o Estado quer agregar a experiência das sete instituições e fomentar boas iniciativas nos campos tecnológico e social.

Esse modelo vem sendo construído em parceria com os sete reitores e o superintendente estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona. A iniciativa também vai envolver professores e estudantes, que serão chamados para atuar como aceleradores do desenvolvimento econômico do Estado.

O sistema de ensino superior passará pela reorganização de procedimentos. O governo estadual pretende unificar os processos de compra de insumos e itens básicos, implementar o programa de compliance, estimular o aumento da transparência e reorganização do cronograma da gestão pública, além de estimular acadêmicos a elaborar projetos em conjunto com as instituições.

Segundo o governador, o sistema de ensino superior pode contribuir mais para o crescimento do Paraná e exemplificou: “As cidades do Paraná são pequenas, em sua maioria, mais de 80%. Por que não pegar o pessoal de arquitetura e urbanismo para pensar essas cidades, para que possam estar mais integrados? Eles querem, o que faltou é instigar, apresentar um projeto e ver como podem colaborar”, afirmou.

A respeito de questões administrativas, Ratinho Junior disse uma das ideias é criar uma lei de eficiência em gestão universitária. Ele também garantiu que não haverá cortes nos repasses às universidades. "O que fizemos foi um contingenciamento de recursos para todo o governo, em janeiro. Isso não quer dizer corte. Esse risco de corte não existe”, explicou.

“Vamos liberar os recursos necessários em cima daquilo que está programado. De forma alguma queremos prejudicar o trabalho. Estamos organizando esse cronograma de repasses dentro do fluxo de caixa, para que não pese ao Governo e atenda todas as universidades”, garantiu.

Segundo Ratinho Junior, o governo precisa reduzir os custos fixos das universidades estaduais, que atualmente recebem aproximadamente R$ 2,5 bilhões por ano. Ele explicou que o modelo de meritocracia não vai limitar a distribuição de recursos, mas servir como um bônus para aquelas universidades que demonstrarem excelência em ensino e pesquisa.

“Estamos conversado, discutindo, construindo junto com as universidades a modernização da gestão. Temos sete universidades, elas consomem papel, caneta, papel higiênico. Por que não criar uma central de compra das universidades para baixar o custo administrativo? Isso é eficiência. Temos que construir isso em todo o setor público”, explicou.

O governador também pontuou que o Estado vai criar uma metodologia para melhorar a gestão, o ensino dos alunos, e remunerar melhor os servidores e colaboradores. “Vamos modernizar a gestão dos hospitais universitários, não tirar dinheiro das universidades. É uma discussão muito mais técnica-administrativa”, completou.

REPASSE

O governador afirmou que recursos que envolvem a Desvinculação da Receita de Estados e Municípios (DREM) de maio a junho serão repassados às universidades. Pela lei, o Estado tem direito a 30% das receitas geradas diretamente pelas instituições.

A decisão foi tomada em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda e a Casa Civil. A partir de julho, o governo deve uniformizar o modelo para que não haja discrepâncias entre as universidades estaduais.

 

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