Endividamento dos paranaenses permanece estável em junho

A inadimplência também apresentou estabilidade no período

08/07/2024 14H03

O endividamento das famílias paranaenses permaneceu estável em junho, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). Segundo o relatório, 89,6% das famílias do Paraná possuíam algum tipo de dívida, percentual semelhante ao registrado em maio (89,4%).

A inadimplência também apresentou estabilidade no período, quando 13,2% das famílias endividadas estavam com contas em atraso, comparado a 13,1% em maio. Esses números são melhores em relação ao mesmo período de 2023, quando 94,7% das famílias estavam endividadas e 17,1% estavam inadimplentes.

Outro dado positivo é a redução da parcela de famílias sem condições de quitar seus débitos. Em junho, esse índice foi de 3,8%, comparado a 4% em maio e 4,8% em junho de 2023. A média nacional de endividamento ficou no mesmo patamar de maio, com 78,8% em junho.

Pelo segundo mês consecutivo o Paraná deixou a liderança do ranking de endividados e ocupa a 3ª posição, atrás do Espírito Santo, em que 90,6% das famílias estão endividadas, e de Minas Gerais, que registra 89,9% de mineiros endividados.

Os resultados da pesquisa indicam uma leve, porém contínua, melhora na situação financeira das famílias paranaenses, refletindo esforços tanto no âmbito pessoal quanto econômico para a regularização das finanças.

Os paranaenses com renda até dez salários mínimos foram os mais endividados em junho, com 90% de famílias com algum tipo de dívida. Houve relativo aumento em relação a maio, quando 89,5% das famílias nesta faixa econômica possuíam dívidas. A inadimplência ficou estável neste segmento de renda, com 14% ante 13,9% em maio.

Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o endividamento baixou de 88,7% em maio para 87,5% em junho. Já a parcela de inadimplentes se manteve em 9,5%. O cartão de crédito concentrou 90,9% das dívidas dos paranaenses no mês de junho. Já o financiamento de carro correspondeu a 5,2% e o financiamento imobiliário a 5,1%.

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