O Paraná tem, em média, 22 roubos de celulares por dia. De acordo com um levantamento da Secretaria de Segurança Pública, de janeiro a maio deste ano, foram 4.118 boletins de ocorrência deste tipo. O número é um pouco menor que o mesmo período do ano passado, que registrou quase 5.500 roubos.

As ocorrências podem ser ainda maiores, já que ainda há vítimas que não procuram a polícia. De acordo com o especialista em segurança, Fernando Brafmann, esses aparelhos são atraentes para os criminosos, principalmente por conter várias informações das vítimas.

“O celular é a plataforma que reúne a maior quantidade de informações possíveis e nos coloca em contato com o mundo. E isso tem um valor enorme para nós e o criminoso sabe disso, a venda do equipamento é o menor dos benefícios que o criminoso tem”, detalha.

Ele afirma que esse tipo de crime acontece, principalmente, no momento que a vítima está distraída e na rua. “Evitar a demonstração ou facilitar o acesso do criminoso ao teu aparelho…não andar com celular na mão na rua, não utilizar o aparelho celular enquanto você está em um local aberto e o criminoso consegue o celular sem proteção de senha.”

Os frequentes roubos inspiram novas atualizações dos aparelhos, mas para isso é preciso ativar alguns comandos, como explica o especialista. “A gente tem algumas medidas novas, onde você consegue configurar o telefone com medidas adicionais de proteção, como só habilitar determinados aplicativos no wi-fi de casa ou no trabalho, configurar horário para um aplicativo funcionar. O mais importante é que o usuário configure adotando medidas de proteção.”

Há mais de seis meses, o programa Celular Seguro permite que as vítimas de furto, roubo ou perda possam bloquear a linha a partir do acionamento de um “botão de emergência”. O cadastro pode ser feito no site (CLIQUE AQUI).

(Com Parana Portal)