Covid no Paraná: Não é hora de tirar a máscara, diz Beto Preto

No Paraná, são cerca de 2.800 leitos de UTI, sendo que 350 foram desativados

12/10/2021 13H51

Mesmo com a redução na taxa móvel de casos e de mortes por Covid-19 no estado, as medidas de prevenção ainda devem continuar. A afirmação foi feita pelo Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, em entrevista à CBN Curitiba na manhã desta terça feira (12 de outubro), na qual ele falou sobre a situação de momento da pandemia no Paraná.

“Muitas pessoas têm falado do não uso da máscara e eu vou na contra mão disso. A máscara nos ajudou a chegar até aqui mesmo com o custo de tantas vidas. Se não tivéssemos a máscara e a vacina, não seriam 39 mil óbitos de paranaenses. Seriam 120, 150 mil. Seria muito mais grave, uma catástrofe”, diz o secretário da Saúde.

Beto Preto ainda destacou que alguns hospitais têm tido êxito ao não registrar mais mortes por covid, como o Complexo Hospital do Trabalhador, de Curitiba.

“O fato é que os números estão melhorando, os óbitos estão diminuindo a cada dia, mas os cuidados não podem cair, precisamos continuar. Temos aí vários hospitais no Paraná que ficaram três ou quatro dias sem registo de óbitos. Tudo isso tem relação total com a vacinação. 99,26 dos paranaenses acima dos 18 anos já foram vacinados e quase 67% dos paranaenses tomaram a segunda dose ou dose única”, diz o secretário da Saúde.

Beto Preto também falou sobre a desativação dos leitos exclusivos para Covid-19 nas últimas semanas. Ele defendeu que os leitos sejam mantidos, para atender à demanda de outras doenças e também pacientes que se submetem a cirurgias eletivas, principalmente no interior do estado, para descentralizar o atendimento de alta complexidade.

Dentro desse contexto, ele ainda aponta que estados e municípios estão pedindo ajuda ao Ministério da Saúde para manter os leitos criados na pandemia. No Paraná, são cerca de 2.800 leitos de UTI, sendo que 350 foram desativados.

“Estamos pedindo que ajudem a financiar a manutenção desses leitos. Imagine o legado que isso pode dar para a Saúde no futuro. Fatalmente isso poderia se reverter em mais atendimento para as pessoas e é por isso que estamos lutando no diálogo”, completou ele.

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