O 13º salário deverá ser utilizado pela maioria dos paranaenses para quitar dívidas. É o que aponta uma pesquisa da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná), divulgada nesta terça-feira (21 de novembro).

O salário extra começa a ser pago aos trabalhadores com carteira assinada a partir de 30 de novembro. Conforme o levantamento da entidade, elaborado em conjunto com o Sebrae/PR, 40,5% dos entrevistados vão usar o 13º para o pagamento de dívidas.

O percentual é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando 46,6% dos paranaenses afirmaram que utilizariam o abono para quitar seus débitos no ano passado.

Foto: Divulgação/Fecomércio PR

PRIORIDADES

O pagamento de impostos e taxas, que já consumiu 28% do 13º salário em 2021, deve corresponder a apenas 3,7% neste ano, demonstrando que os paranaenses possuem outras prioridades em 2023.

Já para 36% das pessoas que participaram do levantamento, o dinheiro do 13º salário será utilizado para fazer uma reserva ou investimento financeiro.

Os que pretendem usar o dinheiro para a compra de presentes, por sua vez, correspondem a 27,3%, enquanto 22,7% afirmaram que vão utilizar o valor para viajar.

“A utilização do 13º salário para a compra de presentes e em viagens e turismo cresceu com relação ao ano passado, evidenciando uma propensão de consumo maior do paranaense este ano. Mas o pagamento de dívidas e a utilização em reserva/investimento financeiro, continuam sendo os destinos prioritários deste recurso, o que contribui para o poder de compra da população”, avalia o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt.

O coordenador de Mercado Empresarial, Comércio e Varejo do Sebrae/PR, Luiz Antonio Rolim de Moura, evidencia que a pesquisa é fundamental para entender como será o planejamento da população do Estado nesse fim de ano.

“Observamos uma tendência no uso do salário extra para quitar dívidas, fazer reservas ou investimentos, com um aumento na parcela que pretende gastar com compras e viagens. Além das condições econômicas individuais, as escolhas também refletem as prioridades e aspirações dos trabalhadores do Paraná”, destaca.